terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ser criança



Ah! Aquele vívido olhar
 que brilha admirando o universo.
Com espontaneidade, persegues borboletas.
Alheia a protocolos e tantas maldades.

A um estranho esboças sorrisos.
Tímido, travesso e sincero, 
cultivas amizades.

Não teme o novo, o perigo.
A curiosidade é motivação.
A dor, passageira.
Logo teimas em transpor a mesma barreira.

Transbordas com simplicidade e amor,
compartilhando sentimentos.
O aborrecimento é momentâneo,
enquanto o coração, pronto a perdoar.
Logo após ser exortado, no colo dos pais vai se consolar.

Onde estás, pequena criança?
Te perdeste nessa imensidão?
Procuro, procuro, e lhe encontro
no profundo do meu coração.
(Brisa M. S. Costa)


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